Diariamente milhares de pessoas em todo o mundo são confrontadas com novos desafios. Espero que os meus não sejam maiores do que eu. O primeiro tem data para começar: 27 de fevereiro.
O início de um ano letivo sempre causa expectativas. Pais, alunos (e também) professores - por mais que não admitam - ficam ansiosos com a perspectiva do futuro da sala de aula. Particularmente, assumo um novo desafio este ano. Após nomeação no concurso do magistério estadual, passo a atuar no Colégio Estadual Monte Alverne. De professora do Ensino Médio, preencherei os dias de planejamento com as angústias do processo de aprendizagem para o Ensino Fundamental. Pode parecer insignificante, mas os anos que separam um estudante de 6º ano para um concluinte do Ensino Médio são totalmente diferentes. Enquanto os últimos devem dedicar um bom espaço para as interrogações sobre o futuro profissional os primeiros, possivelmente, terão alguma dificuldade para se adaptar a rotina com várias matérias e professores. Ambos, contudo, representam momentos de ruptura. Um da infância para a pretensa juventude. Outro da juventude para a pretensa vida de adulto.
Angústias de novas possibilidades de vivência fazem, de fato, parte da vida de todos.
